Nova versão do Sniper amplia integração e permite bloqueio direto de bens
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou uma nova versão do Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de Ativos (Sniper), ferramenta utilizada pelo Poder Judiciário para rastrear bens e valores em processos de execução e recuperação de ativos.
Entre os principais avanços anunciados, destacam-se, a integração ainda mais ampla com diferentes bases de dados públicas e privadas, permitindo que magistrados e servidores tenham acesso a informações mais completas e em tempo real, e a possibilidade de efetuar o bloqueio e a constrição de bens diretamente na própria plataforma, reduzindo etapas burocráticas.
Segundo o CNJ, a atualização também assegura maior segurança jurídica, já que o Sniper passa a gerar uma certidão de acesso.
Disponível para magistrados e servidores de todos os tribunais nacionais integrados à Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ-Br) e ao Jus.br, o sistema deve ganhar novos recursos nos próximos meses.
A expectativa é que, até o final de 2025, o Sniper seja ampliado para incluir a funcionalidade de bloqueio de imóveis, atualmente realizada em outra plataforma do CNJ, além de novas integrações com registros públicos.
Essas mudanças reforçam a importância da tecnologia no fortalecimento da prestação jurisdicional, ampliando a efetividade na recuperação de ativos e na satisfação de créditos em execuções e processos de cobrança.
